sexta-feira, 15 de maio de 2009

Poesia Sem Nome


Recordo-me do lugar onde estavas,
o balançar do seu vestido,
os meus beijos no seu ouvido,
quando nosso amor começava.

Vejo ainda os teus olhos quando me olhavam,
estes olhares que me matavam de desejos,
estes olhares que a noite me insinuavam,
lá no clube a te encher de beijos.

Tuas frases eram cantos dos passarinhos,
era meu peito tua eterna dor,
seus carinhos, as flores dos caminhos,
que eu apanhava, viajante do amor.

Teu amor tinha aroma que me fortificava,
davam-me forcas para viver a vida,
fazia-me feliz, porque me amavas,
fazia-me sorrir, porque eras querida.

Se eu caísse, nos seus olhos rolaria!
se eu sofresse, ouviria os seus cantos,
sentiria nos meus dias de prantos,
teu amor que era um delírio!

Era, porque esse amor foi uma grande fantasia,
foi estrela que abrasava e hoje me consome,
porque hoje, o teu amor é uma feia poesia,
triste, amarga e sem nome.


(Poesia feita para minha ex-noiva Ana Paula na última vez que estive na cidade de Itaocara onde ela morava)

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